Terminou por volta das 21:30 horas de hoje, 11, o Tribunal do Júri que julgou e condenou os irmãos réus Elciclei Viana, vulgo ‘Lota’ e Rafael Viana, vulgo ‘Lotinha’, a 29 anos e 02 meses de reclusão em regime fechado.
‘Lota’ e ‘Lotinha’ foram acusados de matar Rubinei Oliveira e tentar matar Elvis Monteiro, crimes ocorridos na virada do ano de 2005 para 2006, no bairro maracanã, em Santarém/PA.
Entenda o crime: Juntamente com outros elementos da ‘Gang do Maracanã’, os irmãos ‘Lota’ e ‘Lotinha’, tidos à época como ‘os terrores do bairro maracanã’, se encontraram com um grupo de jovens pertencentes à ‘Gang do Seringal’ e invadiram a casa onde estes comemoravam a chegada do Ano Novo.
Armados com pedaços de paus e terçados, atingiram as duas vítimas, sendo que uma delas, Elvis Monteiro, que desmaiou e acabou sendo poupada da morte. Já Rubinei Oliveira não teve a mesma sorte, e foi retalhado com terçadadas, inclusive tendo uma de suas mãos decepada.
Na defesa dos réus atuaram Edernilson Nascimento – Defensor Público, e Cláudio Araújo Furtado – Advogado, que apresentaram a tese de Negativa de Autoria, já que os réus sempre negaram que estivessem no local do crime, mas as testemunhas ouvidas, em sua maioria, afirmaram que ‘Lota’ e ‘Lotinha’ lideraram o ataque à casa onde as vítimas se encontravam.
O Tribunal do Júri foi presidido pelo Juiz Rômulo Nogueira de Brito que, após o veredicto, aplicou a pena para os dois crimes em 29 anos e 2 meses de reclusão em regime fechado, mas a defesa anunciou que vai recorrer da sentença.
‘Lota’ e ‘Lotinha’, que estão presos desde o início do processo, não poderão recorrer em liberdade, até porque já são condenados por outro processo da 6ª Vara, com a pena de 13 anos e 9 meses, que se encontra em grau de recurso no TJE.
Elciclei Viana - 'Lota' e Rafael Viana - 'Lotinha'
Tidos como bravos, valentes, destemidos, terrores, 'pintaram' e 'bordaram' no maracanã, e agora condenados a quase 30 anos de cadeia. Foi um bom negócio? Os crimes compensaram?...
Com informações de Jota Ninos
Um comentário:
Foi pouco. Devia ser pena de morte.
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