domingo, 21 de outubro de 2012

LATROCÍNIO NO GARIMPO: SANTARENO DROGADO MATA PRA ROUBAR R$150,00

Barbaridade! Assim foi definido o crime de latrocínio (roubo seguido de morte) ocorrido por volta das 19:00 horas da última sexta-feira, 19, no garimpo crepurizinho, município de Itaituba/PA, em que foi vítima o comerciante Elizeu Moreno, com 56 anos de idade, que era gerente da loja 'Coriman', naquele garimpo.
O autor do crime foi o cidadão santareno Fabrício de Souza Ribeiro (foto no detalhe), 23 anos, residente na Rua Diamantino, nº. 1571, bairro diamantino, em Santarém/PA. Ele foi preso em flagrante delito por policiais militares, comandados pelo Sargento Bastos, ainda na noite em que matou a vítima, à cacetadas com cabo de machado, para roubar a importância de R$150,00.
Após sua prisão, Fabrício foi conduzido para a 19ª Seccional Urbana de Itaituba, onde foi autuado em flagrante pelo Delegado Cleber Pascoal Silveira de Oliveira e indiciado por roubo seguido de morte.
O crime:
Segundo informações da polícia e confissão do acusado, era por volta das 19:00 horas de sexta-feira, quando o acusado, que é viciado em droga e estava drogado, avistou a vítima em uma compra de ouro, e pensando que ela fosse retornar para seu comércio com dinheiro, se antecipou e foi esperar a vítima dentro do estabelecimento, escondido no meio das ferragens.
Pouco depois a vítima chegava com algumas peças nas mãos e sentou em uma cadeira, momento em que o acusado pegou um cabo de machado da própria loja da vítima e desferiu uma cacetada em sua cabeça. A vítima ainda tentou se levantar, mas o acusado desferiu mais três cacetadas na cabeça, tendo a vítima caído ao chão já sem vida.
Rapidamente o acusado meteu a mão no bolso da calça da vítima e roubou importância de R$150,00. Após o crime, o acusado, que ficou sujo de sangue, ainda foi se lavar no banheiro do comércio da vítima para retirar parte do sangue da roupa, e depois foi para um riacho onde tomou banho, lavou sua roupa, e depois retornou para a vila, onde gastou o dinheiro na compra de algumas peças de roupas e o restante comprou bebidas.
A polícia militar tomou conhecimento do crime através de populares, por volta das 21:00 horas, quando diligenciou ao local e constatou o bárbaro crime.
De imediato as diligências investigativas foram iniciadas e os policiais souberam que populares tinham visto um cidadão com o corpo expondo algumas tatuagens andando às proximidades da loja da vítima. Durante a montagem do 'quebra-cabeça' no local do crime, os policiais perceberam que um cidadão, com as mesmas características denunciadas pela população, chegava naquele local, e foi logo alvo de investigação dos policiais, sendo detido e levado para o Destacamento Militar daquele garimpo. O suspeito já estava trajando roupas novas e cabelos cortados, e quando interrogado sobre as roupas novas, disse onde tinha comprado em uma loja, e os policiais diligenciaram até ao local, cuja compra foi confirmada pela vendedora e ali mesmo os policiais encontraram as roupas molhadas dentro de uma sacola deixada pelo suspeito.
Quando os policiais retornaram para o Destacamento com a investigação quase concluída e que levava a autoria àquele suspeito, ele entrou em desespero com o coração 'batendo a mil por hora' e 'tremendo mais que vara verde na correnteza',  e depois de muito 'não foi eu... eu juro...', não teve outra alternativa senão confessar o crime. A população se revoltou e tentou invadir o Destacamento Militar para arrebatar o preso das mãos dos policiais, mas foi contornada com a chegada de reforço policial do garimpo crepurizão.
Fabrício contou com detalhes como planejou e executou o crime, e depois, como tentou despistar a polícia quanto à autoria. Ele alegou que praticou o crime para roubar o dinheiro da vítima, porque estava drogado, visto que é viciado, e queria dinheiro para manter o vício.
Durante sua saída de avião do garimpo crepurizinho, populares se revoltaram e tentaram, novamente, arrebatar o preso das mãos dos policiais e queriam fazer justiça com as próprias mãos, mas a integridade física do preso foi garantida pela polícia militar.
Fabrício de Souza Ribeiro
A vítima, Elizeu Moreno, foi covardemente assassinada à pauladas 
Fotos: Blog do Júnior Ribeiro

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