A Polícia Civil do Estado do Pará vem a público manifestar lamentações pelas mortes dos Investigadores Ivan Cavalcante Raad, encontrado morto em Castanhal, e Valdemir Silva Oliveira, que faleceu, após ser baleado e permanecer hospitalizado, em Altamira.
Nascido em 28 de agosto de 1968, em Belém/PA, Ivan Cavalcante Raad estava, portanto, com 42 anos de idade e há 17 na Polícia Civil. Ele foi nomeado em 21 de dezembro de 1992 ao cargo de Investigador de Polícia e tomou posse em janeiro do ano seguinte. Inicialmente, o Policial Civil foi lotado no município de Altamira.
Depois, Ivan Raad atuou na capital paraense, na Seccional Urbana da Cremação, com passagens seguintes pela Delegacia da Jaderlândia; Delegacia de Polícia Interestadual e Furtos de Veículos (DPIFV); Delegacia de Furtos e Roubos (DFR); Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e DRCO (Divisão de Repressão ao Crime Organizado).
Ivan atuou ainda na Seccional Urbana de Ananindeua; e, por último, Delegacia do Aeroporto de Val-de-Cans.
O investigador Valdemir Silva Oliveira tinha 42 anos de idade e estava apenas há 5 anos na carreira policial. Nascido em 27 de janeiro de 1968, em Bragança/PA, ele foi nomeado ao cargo em 2 de fevereiro de 2005 e tomou posse em março do mesmo ano. Tornou-se estável no cargo em fevereiro de 2008, através de portaria assinada pelo então Delegado-Geral de Polícia Civil, Justiniano Alves Júnior.
Conhecido entre os parceiros de profissão pelo apelido de ‘Cachorrinho’, ele estava em Altamira desde maio de 2005, com lotação na sede da Superintendência Regional da Polícia Civil do Xingu.
É de lamentar profundamente as perdas desses profissionais que, em vida, atuaram no cumprimento da missão de defender a sociedade.
Solidarizamo-nos com as famílias enlutadas, amigos e companheiros de trabalho, fazendo votos de que encontrem a paz de Deus.
Fonte: Polícia Civil do Pará
2 comentários:
A Polícia Civil tem que investigar exaustivamente a morte de nosso colega Investigador, e aplicar os rigores da lei ao autor dos dispaos. Quanto despreparo desse PM.
É lamentável esse episódio, no mínimo intolerável.
Assim como esse militar, tem muitos por aí com esse mesmo nível de controle psicológico, e até pior.
Só para se ter uma idéia, a última turma de Delegados, Investigadores e Escrivães da Polícia Civil do Pará, se formou em tempo record na academia, o que coloca em dúvida o nível de aprendizagem e a qualidade do policial que o Estado colocou nas Delegacias.
Aí, quando acontece esse tipo de tragédia que, no mínimo, causa um desconforto entre as duas polícias do Estado, querem culpar o policial, mas não, tem que culpar o Estado, porque foi ele quem 'preparou' aquele policial e lhe deu uma arma para sua defesa e de terceiros, mas sem o mínimo de habilitação.
Deus nos livre do próximo episódio...
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