O julgamento do Sargento PM Carlos Alberto Batista de Oliveira que estava prevista para ser realizado hoje, 28, no salão do Tribunal do Júri do Fórum de Justiça da Comarca de Santarém/PA, não ocorreu por falta de uma testemunha e foi adiado para o dia 21.10.2010.
A testemunha, que é considerada imprescindível para a defesa, não foi encontrada pelo Oficial de Justiça, e o Juiz Gérson Marra Gomes adiou a sessão a pedido da Advogada Noemi Coelho Athias, defensora do Réu.
O Sargento PM Carlos Alberto, atualmente com 53 anos de idade, é acusado de matar o professor Vicente Antonio Miranda da Mota, crime ocorrido no dia em 01/09/1993.
À época do crime, o professor tinha 28 anos e foi morto na porta da casa de sua mãe, no bairro do aeroporto velho, em Santarém.
Segundo consta nos autos do processo, o Réu teria atirado no professor por este tê-lo ofendido, quando o mesmo foi convidá-lo para beber com alguns amigos. Há nos autos informações de que antes das ofensas, o Réu teria, num outro dia, atirado e por pouco não acertado no professor, motivado por uma discussão depois que a vítima teria denunciado o Réu no Quartel do 3º BPM, onde era lotado e ali ficou detido por três dias, fato esse que teria gerado a inimizade entre os dois.
O caso teve muita repercussão à época, já que aconteceu na semana da Pátria, e registrou inclusive uma manifestação de professores durante o desfile do Dia da Raça.
Carlos Alberto responde ao crime de Homicídio Qualificado podendo pegar uma pena, se condenado, entre 12 e 30 anos de reclusão.
A acusação no Júri será promovida pelo Promotor Público Rodrigo Aquino e a Defesa estará a cargo das Advogadas Noemi Athias e Kelly Lobo, sob a presidência do Juiz Gérson Marra Gomes.
A próxima sessão do Júri será na quinta-feira, 30/09/2010, quando as mulheres Raimunda e Maria Santos sentarão no banco dos Réus, acusadas de matar Lailson Santos no ano de 1997.
Fonte: Com informações do Jornalista e Analista Judiciário J. Ninos
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