Dois envolvidos na morte do Investigador de Polícia Civil, Ivan Cavalcante Raad, já estão presos em Castanhal/PA. As prisões foram efetivadas na sexta-feira passada, em Benevides/PA e no sítio da vítima, no município de Bonito/PA. Os acusados são o caseiro do sítio Orivaldo Coimbra da Trindade, 36 anos, e o sobrinho dele Diego Coimbra da Trindade, 21, que tiveram as prisões temporárias decretadas pela Justiça. O primeiro é apontado como o autor intelectual do crime, enquanto Diego participou diretamente do assassinato registrado no último dia 20 de outubro. Um adolescente de 17 anos, ainda foragido, também está envolvido no homicídio.
As ordens de prisão foram cumpridas por policiais civis da Delegacia de Homicídios de Castanhal, sob comando da Delegada Claudia Renata Guedes; da Superintendência Regional do Salgado; com apoio de policiais da Divisão de Homicídios (DH), coordenada pelo Delegado Eduardo Rollo, e da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), designados pelo Delegado Neyvaldo Silva, diretor de Polícia Especializada, e das Delegacias de Benevides e de Santa Bárbara. Os agentes atuaram, de forma simultânea, nos dois locais em que foram realizadas as prisões.
De acordo com a Delegada Claudia, as investigações mostraram que a morte do policial civil foi motivada por uma dívida financeira que existiria entre o caseiro e o investigador, dono do sítio. Orivaldo teria ‘contratado’ o sobrinho e o adolescente para matar a vítima em troca de uma recompensa em dinheiro. No dia do crime, o policial civil foi surpreendido pelos criminosos, que o torturaram a socos e chutes. Em seguida, o adolescente teria se armado com um facão e aplicado o golpe fatal na vítima, que morreu na hora.
Depois, os criminosos subtraíram a arma do policial e colocaram o corpo no banco traseiro do próprio carro e o abandonaram em um ramal, na rodovia BR-316, na entrada de Castanhal.
Com as prisões dos acusados, os policiais fizeram buscas no terreno do sítio e ali encontraram a arma do policial e o facão usado no crime. Ambos estavam escondidos na área.
As prisões temporárias dos acusados têm validade de trinta dias, devido ao fato de o crime ter sido de natureza hedionda. As investigações prosseguem. Os presos permanecerão recolhidos em Castanhal à disposição da Justiça.
Fonte: Polícia Civil do Pará
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