MOTORISTAS FAZEM 'PEGA' NA BORGES LEAL E DEIXAM TRÊS PESSOAS LESIONADAS NO PSM

O grave acidente de trânsito aconteceu ontem, 26, por volta das 23:30 horas, na Avenida Borges Leal, entre as Travessas Frei Ambrósio e Professor Carvalho, bairro caranazal, em Santarém/PA.

Segundo os policiais militares que atenderam a ocorrência, os motoristas José Ricardo Sousa da Costa Neto, 20 anos, residente na Avenida Barão de São Nicolau, nº. 337, bairro aeroporto velho, e Heriksson Gil Coelho da Silva, 38 anos, residente na Avenida Mendonça Furtado, nº. 1740, bairro Santa Clara, em Santarém, dirigiam os veículos Ford/KA, prata, placa NOI-5346 e Fiat/Pálio Fire Flex, preta, placa JVQ-9518, respectivamente, pela Avenida Borges Leal, sentido Avenida Cuiabá/Avenida Magalhães Barata, e passaram a fazer um 'pega' ou 'raxa', porém, quando passavam no perímetro entre as Travessas Frei Ambrósio e Professor Carvalho, os dois veículos colidiram lateralmente e um deles perdeu o controle e colidiu violentamente com o veículo Fiat/Siena, prata, placa JTH-8617, que estava estacionado na margem da via, em frente a uma venda de churrasco, provocando lesões nos três ocupantes do veículo Fiat/Siena, André Buchalle Silva, Gilmar Antonio Sales e Maria do Socorro Mota da Silva, que foram socorridos por uma ambulância do SAMU e levados para o Pronto Socorro Municipal, onde ficaram internados.

Os dois motoristas causadores do acidente foram presos em flagrante e conduzidos para a 16ª Seccional, onde foram autuados pelo Delegado Luiz Augusto Carneiro da Paixão e indiciados por prática de crimes previstos nos Artigos 303, 306 e 308 da Lei 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro). Eles, apesar de aparentarem sintomas de embriagues alcoólica, se recusaram a fazer o teste do etilômetro e o exame pericial de dosagem alcoólica.

Os dois presos se recusaram também a responder as perguntas do Delegado, alegando o direito de ficarem calados e somente se pronunciarem em juízo.

Após os procedimentos da lavratura do auto de prisão em flagrante, o Delegado Luiz Paixão arbitrou dois salários mínimos de fiança para cada um deles que, após o recolhimento aos cofres do Estado, foram colocados em liberdade para responderem processo na Justiça.