quarta-feira, 2 de junho de 2010

PAI ACUSADO DE ESPANCAR, MORDER E MATAR FILHA DE DOIS MESES, VAI A JULGAMENTO

Na próxima semana o Júri Popular do Fórum Barão de Rio Branco/AC, vai julgar o desempregado Deividy Araújo Coutinho, 22 anos, que protagonizou um dos crimes mais brutais que chocou a população da capital acreana.
Deividy está preso desde o dia 21 de março de 2009, após espancar e morder violentamente sua filha recém nascida de apenas dois meses de vida, que não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu três dias depois na UTI do Pronto Socorro de Rio Branco.
O crime:
Era manhã de sábado quando policiais militares foram acionados para atender uma ocorrência na rua baixa verde, bairro taquari, Rio Branco, mas ao chegarem ao local, se depararam com uma cena que teria chocado o mais experiente dos policiais.
Os policiais encontraram uma criança do sexo feminino, com apenas dois meses de vida, em estado de coma.
De imediato os militares detectaram que a recém-nascida teria sido vítima de agressão física, embora o pai Deividy Araújo alegasse que a criança teria caído da cama.
Sem tempo para questionar detalhes do ocorrido e pela gravidade do estado de saúde da criança, os militares acionaram uma equipe do SAMU, que encaminhou a criança ao Pronto Socorro, onde os médicos detectaram que a criança havia sofrido múltiplas fraturas, inclusive craniana e hematomas provocados por mordidas por todo o corpo.
A criança não resistiu a gravidade dos ferimentos e morreu na manhã do dia 24, três dias depois da agressão.
Pai confessa crime, mas alega não ter tido intenção de matar:
Enquanto criança era socorrida por paramédicos, os policiais militares prenderam Deividy Araújo, o pai da criança como principal suspeito.
O acusado, segundo a polícia, estaria em visível estado de efeito de entorpecentes (drogado).
Na Delegacia, Deividy confessou para a Delegada Jussara Fernandes que mordeu a criança após ela ter caído da cama e desmaiar, mas alegou que as mordidas eram tão somente com a intenção de reanimá-la.
Horas depois do primeiro depoimento, o acusado deu outra versão para a polícia, onde confessou que ele e a mãe da criança, Terezinha da Silva Souza, 26 anos, e a mãe dele, Criselda Rodrigues de Araújo, 47 anos, eram dependentes químicos, e que teriam passado a noite inteira consumindo droga, e quando amanheceu o dia, a mulher dele, Terezinha, teria saído de casa deixando a filha dormindo na cama, mas a criança acordou e começou a chorar. Ele teria ficado irritado com o choro da criança e resolveu tentar acalmá-la, pegando nos braços e jogando-a para cima, e que em um desses momentos, ele não conseguiu aparar a criança que caiu no chão e desmaiou, foi então que ele passou a mordê-la na intenção de reanimá-la.
 Deividy Araújo Coutinho (Está com a alma pro capeta...)
Fonte: Ecos da Notícia

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